Logo após o nascimento deixou a cidade de Afonso Pena (Acopiara) em companhia de seus pais e iniciou sua carreira de estudante na cidade de Arneiroz, no ano de 1932.

Filho do Casal Benevenuto Gonçalves Lima e Carmina Alves Feitosa, de cujo o casamento nasceram 10 filhos: Francisco Feitosa Lima, Maria Hilda Feitosa, Maria Ilza Feitosa, Maria Nilza Feitosa, Maria Iza Feitosa, Antonio Feitosa Lima, Alberto Feitosa Lima, Maria Albaniza Feitosa, Aderson Feitosa Lima e Mair Feitosa Lima.

 

Teve como sua professora, Maria Dolores Petrola. Transferiu-se em 1937 para a capital do Estado do Ceará, em companhia do Dr. Abraão Sombra, Juiz de Direito da Comarca de Arneiroz, onde cursou do 4º ano primário ao 4º ginasial no Colégio 7 de Setembro, e o cientifico no Colégio Estadual do Ceará (Liceu).

 

Em 1946 transferiu-se para a capital do estado do Pernambuco onde submeteu-se ao vestibular, sendo classificado em primeiro lugar para a Faculdade Federal de Medicina do Estado de Pernambuco.

 

A partir do 4º ano de Medicina, época em que estagiava no Hospital Português e na Santa Casa de Misericórdia, em Recife, já era considerado por seus professores, um dos melhores cirurgiões e clínico geral, de sua turma, que continuaram a ser suas especialidades, desde o término do curso em 08 de dezembro de 1951. Como acadêmico serviu o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR), servindo no Hospital Militar do Exército Brasileiro, saindo com a patente de Aspirante Oficial.

 

Veio para Tauá, no mesmo ano, onde instalou seu consultório médico, na Rua Fausto Barreto, nº 85, hoje Silvestre Gonçalves.

 

Casou-se em 1954 com Maria Eridam Marques Lima de cujo matrimônio nasceram os filhos: Creusa Marques Feitosa, Silvia Lúcia Marques Feitosa, Vera Lúcia Marques Feitosa, Alberto Feitosa Lima Júnior, Bernadeth Marques Feitosa e Alberto Feitosa Lima Junior.

 

Como médico, recebeu um convite com a promoção para 2º Tenente do Exército Brasileiro da 7ª Região Militar de Pernambuco, para continuar a prestar seus serviços de médico no Exército Brasileiro, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, o que recusou.

Em 1959, recebeu por intermédio do Dr. Luis Gomes da Cunha, Chefe do Serviço de Endemias Rurais sediada na Capital Federal, um convite do então Presidente da República Juscelino Kubstichek de Oliveira, para prestar seus serviços médicos, em Brasília. Dedicou todos os seus serviços desde 1951 até a data de seu falecimento em Tauá, exercendo as funções de: Chefe do Posto de Saúde, Diretor Clínico do Hospital e Maternidade Regional dos Inhamuns e ultimamente Delegado Regional de Saúde da 11ª Região do estado do Ceará.

 

Na esfera política, exerceu o cargo de Prefeito Municipal de Tauá, no período de 1970 à 1972, tendo destaque em sua administração várias obras, entre elas: Aquisição de um terreno para a construção do Grupo Escolar Joaquim Pimenta; Restauração e aquisição de carteiras para vários Grupos do Município; Transformou o Grupo Escolar Júlio Rego, em Escola Fundamental Júlio Rego 1º Grau; Fundou a Biblioteca Pública do Município; Implantou o Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL); Instituiu a merenda escolar, de grande interesse para melhoria nutricional dos estudantes de baixa renda; Celebrou convenio com a Comissão do Livro Técnico e do Livro Didático (COLTED), oferecendo livros de alta qualidade editorial e pedagógica para os Grupos Estaduais e Municipais da Sede e da área rural; Adquiriu equipamento completo para o Centro de Abastecimento de Tauá. Foi responsável pela eletrificação e instalação de televisores públicos nos Distritos de Marrecas, Carrapateiras e Várzea do Boi (onde uma escola foi batizada em sua homenagem).

 

Ampliou a rede elétrica de vários Bairros da Cidade; Deu prosseguimento a ampliação de calçamento com paralelepípedos em diversas partes da Cidade; Recuperou e abriu diversas estradas para várias localidades; e por fim a obra de seus sonhos; a construção e equipamento do HOSPITAL E MATERNIDADE REGIONAL DOS INHAMUNS.

 

Em 1975, Alberto Feitosa Lima sofreu um enfarto, foi levado à Fortaleza em busca de serviço de cardiologia especializada, onde foi detectada insuficiência circulatória nas coronárias, além da existência de um tumor de mediastino de grandes proporções, que desde então passou a ser o responsável absoluto por todo o cortejo sintomático da sua doença, inclusive os sintomas cardíacos.

 

Seguiu imediatamente para o Rio de Janeiro, onde submeteu-se a processo ultramoderno na terapia de tumores. Com isso conseguiu-se prolongar um pouco mais sua sobrevida alimentando a esperança de cura.

 

Retornando ao Ceará, fez ainda tratamento e paulatinamente experimentou melhora. Sua melhora, entretanto, seria temporária, a evolução da doença o levaria inexoravelmente ao desfecho fatal. Faleceu em 04 de junho de 1977, na cidade de Tauá.

 

Porém a morte prematura (51 anos), não abalou o carinho e a gratidão, que os tauaenses tem por Dr. Alberto, sempre é lembrado por sua simplicidade, humildade e capacidade, e conseguindo assim um verdadeiro e grande relacionamento com todas as classes sociais de Tauá.

 

Fonte: Museu Regional dos Inhamuns.

 

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