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A ocupação das terras do Sertão dos Inhamuns se deu no inicio do século XVIII, onde os índios foram caçados, presos, mortos e/ou domesticados, ocasionando um massacre de vidas e um etnocídio (massacre cultural).
PRIMEIROS HABITANTES DA REGIÃO


Quando os colonizadores chegaram aos Inhamuns, já encontraram várias tribos indígenas que habitavam naquelas terras. Entre elas podemos destacar os Inhamuns, Jucás e Genipapos.
Os Jucás e os Inhamuns eram aldeados em missões onde atualmente se encontra o município de Arneiroz e os Genipapos nas terras mais próximas da fronteira com o Piauí.
Para demarcarem seu território e defender-se dos ataques inimigos, os Jucás construíram uma fortaleza no Saco do Coronzó, conhecida como as Muralhas Rochosas, que fica ao lado da Serra Grande.
Eram exímios pescadores. Usavam arpões, setas e anzóis nas suas pescarias, além de arco e flechas, e possuíam canoas para navegação em rios. Viviam ainda da caça de aves e de pequenos animais; praticavam a agricultura plantando roçados.
Distribuição das tribos no Ceará
Na chapada da Serra Grande, os índios jucás cultivavam mandioca, com a qual faziam a farinha para sua alimentação; tinham também habilidades no preparo de amêndoas do faveleiro e bolo da substância retirada do caroço de mucunã. Nos anos escassos, os jucás alimentavam-se de misturas preparadas com raízes, como a da mandioca, coroatá e mucunã. No verão, além de se alimentarem da caça e da pesca, completavam sua alimentação com as frutas do umbuzeiro, encontrado com abundância ao longo do Rio Umbuzeiro.
Populações indigenas foram massacradas por colonizadores.