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IMPORTANTE

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Fez os preparatórios no Liceu e cursou a Faculdade de Direito do Ceará, bacharelando-se pela de Recife em 1910. Nas lições de Soriano de Albuquerque bebeu as idéias de Spencer para sua formação sócio-filosófica.
 
Fez oposição ao governo Nogueira Acióli e iniciou-se no jornalismo no “Unitário” e “Jornal do Ceará”.
 
Fundou “A Fortaleza” (com Raul. Uchoa, Mário Linhares e Irineu Filho); “O Demolidor” (com colegas da Faculdade, de combate ao clericalismo); “O Regenerador”, de orientação socialista, e “Terra da Luz”.
 
Foi Promotor Público em Recife, afastando-se do cargo por não poder pactuar com atos de violência policial, conforme declarou em carta ao Procurador do Estado ao apresentar a sua renúncia. Secretário da Inspetoria Geral de Ensino de Pernambuco. Durante o tempo em que permaneceu em Recife também foi Professor da Escola Normal e da Faculdade de Direito, aprovado que foi em concurso realizado em 1917. Tomou parte em campanhas memoráveis de natureza política e colaborou com as forças revolucionárias que depuseram do governo Estácio Coimbra.
 
Em 1932 mudou-se para o Rio de Janeiro, assumindo a cátedra de Economia e Legislação Social do curso de Doutorado da Faculdade Nacional de Direito; posteriormente, transferiu-se para a cadeira de Direito Industrial e Legislação do Trabalho do curso de Bacharelato. Com Agripino Nazaré, Afonso Bandeira de Melo, Evaristo de Morais e outros, incumbiu-se de organizar a obra legislativa do Ministério do Trabalho, recém-criado, a pedido de Leopoldo Collor.
 
Sua atividade jornalística continuou em “O Norte”, “O Tempo”, “Diário do Povo”, “O Libertador”, “O Tacape”, de Recife; “Folha do Norte”, de Belém; “Correio da Manhã”, “Jornal do Comércio”, “Imparcial”, “O País” e outros jornais do Rio de Janeiro. Publicou obra da maior importância, incluindo: Ensaios de Sociologia (1915); Sociologia é Direito (1928); Golpes de Vista (1930); A Questão Social e o Catolicismo (1936); Cultura de Fichário (1940); Sociologia Jurídica do Trabalho (volume seguidamente reeditado); Retalhos do Passado (1949); Enciclopédia de Cultura (Sociologia e Ciências Correlatas, 1955).
 
É Patrono da cadeira n° 24 da Academia Cearense de Ciências, Letras e Artes do Rio de Janeiro.
 
HOMENAGEM:
Em 30 de outubro de 1938, foi fundado Grupo Escolar Professor Joaquim Pimenta, na gestão do então prefeito Joel Marques (em breve biografia), foi a primeira escola da região dos Inhamuns funcionando em prédio alugado e localizado nas proximidades da Igreja Nossa Senhora do Rosário, na Av. Cel. Lourenço Feitosa na antiga residência do Cel. Domingos Gomes. Em 1964 foi denominada Escola de Ensino Infantil e Fundamental Joaquim Pimenta. Em 30 de julho de 1975 foi inaugurada a sede própria na Avenida José Waldemar Rêgo, 585 - Alto Brilhante.
 
SAIBA MAIS:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em 2004 o advogado, escritor e professor universitário Edmilson Barbosa escreveu a biografia de Joaquim Pimenta, traçando o seu perfil cultural (Fortaleza, Edições Demócrito Rocha, 2004). 

A pesquisa de Edmilson Barbosa se impõe, de início, pelo seu abrigo na Coleção Terra Bárbara das Edições Demócrito Rocha, onde são acolhidos os relatos, de feição didática tão-somente, sobre a vida e a obra de grandes cearenses, o que já é um atestado da legitimidade dessa coleção.

O livro de Edmilson Barbosa, no entanto, tem uma virtude que o destaca dos demais: nele, o retrato político do homenageado se sobrepõe ao traço biográfico de cunho pessoal. 

É uma biografia de ideias, como de ideias e ações culturais proveitosas é o perfil acadêmico do autor: um dos intelectuais mais talentosos da sua geração e um dos nomes de ponta que a cidade de Tauá legou à cultura jurídica do Brasil.
 
SAIBA MAIS:
 
FOTOS: 

Joaquim Pimenta (Joaquim Pimenta)

Tauá-CE, em 13 de janeiro de 1886

Rio de Janeiro-RJ, 07 de março de 1963 (77 anos)

Filho de João Nepomuceno Pimenta de Vicência de Sousa Pimenta

 

Sociólogo, intelectual, jurista,

revolucionário e memorialista.

 

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